O que me chamou a atenção foi alguns jovens de 11 anos reunidos em rodas na praça como se fosse gente grande e o mais grave, levando carão da polícia. Olhe se aqueles carões fossem comigo ou mesmo com um filho meu eu simplesmente "cavaria um buraco e mim enterrava".
Quando o jovem tem 15, 16, 17 anos é até compreensível - levando em conta a situação educacional de cada um - que não tenhamos controle absoluto sobre suas ações, mas um menino ou uma menina de 11 anos quando vem fazer o que quer, quando sai pra rua e chega na hora que quer, isso é inadmissível. A escola tem sua culpa, a sociedade a sua, os meios de comunicação também, mas nesses casos em particular o maior culpado somos nós, pais que muitas vezes com pena de prender seus filhos, acaba perdendo o controle e perdendo-o para o mundo e quando vem se dar conta, sofre cada vez mais para tira-los do mundo e essa tarefa acaba ficando quase impossível.
Portanto pais, prestem mais atenção nos seus filhos, se você vier a dizer não, sustente, pois esse não pode livra-lo de uma futura prisão.
Eles - os meninos e meninas de 11 anos - dependem exclusivamente de nós (pais).
As pessoas tendem a considerar a questão do comportamento dos jovens relacionados ao uso, abuso e dependência de drogas como algo relacionado unicamente a substância(como se tivessem vida própria), ou ao indivíduo (sem-vergonha, doente, desocupado, marginal, criminoso) ou a sociedade,confundindo todas as responsabilidades e culpas. não devem ser entendidos somente como uma causa ou uma conseqüência e, muito menos, como algo redutível a um fator específico. Isto ultrapassa os limites simplistas do senso comum. Suas possíveis causas e conseqüências estão entre as esferas biológica, psíquica e social.
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