sábado, 4 de junho de 2011

Professores não aceitam a humilhante proposta do governo.

Os professores da rede estadual de ensino rejeitaram a proposta do governo e permanecem em greve. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Fátima Cardoso, a categoria não aceita a proposta e quer a equiparação dos salários aos demais profissionais do estado. "Não dá para aceitar. Queremos equiparação do salário aos demais profissionais, não podemos ficar com o menor salário da estrutura estadual", afirmou.
Isso é fora do comum, os professores fazem greve por um reajuste que lhe é devido, um reajuste que deveria vir naturalmente, sem discursão, sem apelação, sem greve. Pois sim, depois de um mês de greve e muito silêncio do estado, este resolve dar o ar da graça e faz sua mísera proposta: "Pagaremos o piso que é de lei, mas só em SETEMBRO em diante". Quer dizer, nesses meses que antecedem SETEMBRO o professor deve se virar com o que ganha, quanto às aulas vai valer aquela velha frase, “O estado finge que me paga, eu finjo que ensino e o aluno sai todo contente fingindo ter aprendido”.
Para o estado está ótimo, pelo menos em época de campanha "ninguém" sabe distinguir entre o bom e ruim, basta alguns palanques bem ornamentados, algumas promessas convincente e pronto, estou eleito.
Agora com essa proposta, que cá pra nós, indecente, o estado deve tentar colocar o povo contra os professores: "Taí, lançamos a proposta, eles é que não querem cooperar." 
Essa proposta era para ter sido discutida antes da Greve. 
Voltar de uma greve sabendo que no fim do mês não vai ver nenhum resultado prático, é muito dificil, não achas?

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