Greve dos bancários oficiais e privados de Natal e Mossoró

Alexandre Lago

Ape­sar das mo­bi­li­za­ções dos ban­cá­rios em fren­te a vá­rias agên­cias nos úl­ti­mos dias para comunicar a po­pu­la­ção sobre o in­di­ca­ti­vo de greve, na manhã de hoje (29), mui­tas pes­soas pro­cu­ra­ram os ser­vi­ços ban­cá­rios e se sur­preen­de­ram ao en­con­trar ban­cos pú­bli­cos e pri­va­dos com as por­tas fe­cha­das.
Os ban­cá­rios do RN e de mais 23 es­ta­dos bra­si­lei­ros en­tra­ram em greve por tempo in­de­ter­mi­na­do a par­tir de hoje (29). A ca­te­go­ria re­jei­tou a pro­pos­ta de rea­jus­te sa­la­rial dos ban­cos, equi­va­len­te a 4,29%. No dia 10 de agos­to eles solicitaram a Fe­de­ra­ção Na­cio­nal dos Ban­cos (Fe­na­ban), um rea­jus­te de 24%. Para o di­re­tor financeiro do Sin­di­ca­to dos Ban­cá­rios do RN, Eduardo Xavier, esse é o per­cen­tual ne­ces­sá­rio para a re­cu­pe­ra­ção dos sa­lá­rios dos ban­cos pri­va­dos.
Em nota de esclarecimento, Eduardo Xa­vier, de­cla­rou: "Nos ban­cos pú­bli­cos as per­das che­gam a 100%, en­quan­to ape­nas no 1º se­mes­tre deste ano os ban­cos lu­cra­ram mais de 40%". Ele ex­pli­cou ainda que a pro­pos­ta da Fe­na­ban não cobre, se­quer, a in­fla­ção do pe­río­do.
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