Os algarismos indo-arábicos sofreram varias transformações na sua representação antes de adquirirem, no século XVI, a aparência que conservam até hoje.
Os primeiros que chegaram à noção de zero foram os babilônios, povo que viveu por volta de 2500 a.C., na Mesopotâmia, atual Iraque.
Pertinho de nós, na América Central, os maias também chegaram à representação do zero. O conceito de vazio era tão importante para eles que tinham um deus, o deus Zero, deus da Morte. Os mais usavam várias formas para representar o zero.Os indianos conheciam a noção de vazio e empregavam a palavra shúnya para representá-la. Os árabes chamavam o zero de sbfr. Já na Europa, levado pelos árabes, ficou conhecido como zepbirum, depois zéfiro, zefro e, finalmente, zero.
Dos indianos aos árabes, a forma do zero mudou de um ponto para um círculo. Na Europa o zero encontrou forte resistência. Várias superstições e o medo do desconhecido impediam o seu uso. Além disso, com a popularização do conhecimento do zero e dos outros algarismos indo-arábicos, havia o perigo de que qualquer um pudesse fazer contas, habilidade que, até então, poucos detinham.
Fonte: A Conquista da Matemática - FTD.
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