domingo, 31 de janeiro de 2010

Índice de Massa Corporal



Você sabe o que significa IMC?
Oh pergunta boba, já que o significado é o título desta postagem. Mas vem cá, você sabe pra que serve? Bom, se sabe ótimo, se não, vai saber agora.
Esse índice pode ser obtido dividindo-se o peso corporal pelo quadrado da altura em metros. Por exemplo: uma pessoa que pese 70 kg e meça 1,69 m, tem um IMC de 24,5 kg/m2 (70 divididos pelo quadrado de 1,69).
IMC = (Peso (em kg))/(altura x altura (em metros))
A aplicação dessa fórmula é um método eficaz e prático para se avaliar o grau de risco associado à obesidade. Os estudos populacionais mostram que o menor risco de mortalidade corresponde à faixa de IMC que vai dos 20 kg/m2 aos 25 kg/m2. Entre 25 e 30 já se observa um aumento do risco. Os pacientes que aí se situam são rotulados como “sobrepesados” ou “com excesso de peso”. Entre 30 e 35, considera-se “obesidade leve”, entre 35 e 40, “obesidade moderada”, e acima de 40, “obesidade mórbida”. Abaixo dos 20 kg/m2 também se observam maiores índices de mortalidade, principalmente por doenças pulmonares e desnutrição. Estão nessa faixa, por exemplo, os portadores de anorexia nervosa (perda de apetite por problemas psicológicos). A faixa ideal, portanto, situa-se entre 20 kg/m2.
Qualquer dúvida me procure que tratarei do assunto com mais detalhes, podemos até fazer esse exame pra saber em que nível você se encontra, ok? fique a vontade!
Bibliografia - Gestar II

sábado, 30 de janeiro de 2010

Não se vive sem Impostos!





Você já parou para pensar quanto paga por mês de impostos ao governo? Se não fez isso ainda, é bom que não faça mesmo, se não você vai ter um troço. Mas como eu não tinha nada pra fazer no momento, fiz um pequeno esboço, só pra você ter uma idéia.

Vou começar falando sobre o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços – este está embutido em tudo que você compra para comer ou se vestir, se comprar um confeito que seja, paga o ICMS. E quando você vê os garis limpando as ruas, você pode ter certeza que você esta pagando pelo serviço através de uma taxa que se chama TLP – Taxa de Limpeza Urbana -, você também paga pra variar o INSS - Instituto Nacional do Seguro Social – o FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – estes últimos já vem descontados no seu contracheque. Pronto, terminou! Que nada, esta só começando, tem também o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – O IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano -, esse nós grossense não pagamos diretamente, felizmente. Tem o IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veiculo Automotor – só não paga esse quem tem bicicleta, tem também o DPVAT – Dados Pessoais causados por Veículos Automotores e Terrestre – Ufa, que nome grande, mas este imposto é mais conhecido somente como Seguro Obrigatório de Veículos Automotores ou ainda somente como Seguro Obrigatório. Bom, continuando, temos o ISS – Imposto Sobre Serviço -, o IOF – Imposto sobre Operações Financeiras – é, tem esse também, esse é pra qualquer ação que você fizer no banco, tem outro que nós não conhecemos mas pagamos, é o Funttel – Fundo para o desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações -, quem usar telefone paga, e o tal de Confins – Contribuição para o Financiamento da Segurança Social – você sabia que paga? Pois é pagamos. E pra terminar, uufa, o Pis/Pasep, este ultimo quando recebemos temos a impressão que é porque o governo nos quer muito bem, mas não se engane, quando você esta trabalhando, ele é retirado do seu pagamento justamente para quando você não estiver, esse é, acho eu, legal não? Terminou, claro que não, tem o IRPF – Imposto de Renda de Pessoas Físicas – esse é para quem ganha a cima de 15 000 ao ano. Bom esse não é bom pra ninguém, pois quem ganha menos não paga, mas gostaria de “pagar”, isto é, ganhar, quem ganha paga, mas gostaria de não pagar. Agora sim, terminou. Terminou nada, esqueci a taxa de luz, ah, e a de água, chega, não agüento mais, para, para, nã. Umhum.

Quem come mais?





Quem come mais, uma abelha rainha ou um elefante? Um morcego ou um urso polar? Claro que é o elefante e o urso polar. Essas são respostas obvias de mais não acha? Agora vamos analisar por outro ângulo. Vamos analisar proporcionalmente: Veja: uma abelha rainha pesa cerca de 0,113 grama e come cerca de 9 gramas por dia quando está pondo ovos, já o elefante pesa em torno de 4 100 kg e pode comer 180 kg por dia, ou seja, a abelha come por dia aproximadamente 80 vezes o equivalente o peso de seu corpo. E quanto ao morcego e o urso, o urso polar macho pesa 680 kg e poderá comer cerca de 68 kg durante uma refeição de 30 minutos, isto significa que ele necessita em torno de 11 kg diários, já que faz suas refeições a cada seis dias e quanto ao morcego, este pesa cerca de 28 g e poderá comer 28 gramas de comida por dia, isto é, o morcego come o equivalente a seu próprio peso. Agora voltando as questões acima, quem come mais, o elefante, o urso polar, o morcego ou a abelha rainha?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

MULA



Os hindus foram os primeiros a usar regras para a extração de raízes quadradas, isso quase todo “mundo” sabe, agora me responda: Você sabe como os hindus chamavam raiz quadrada e raiz cúbica?
Isso com certeza poucos sabem,
- para a palavra raiz, usavam o vocábulo MULA;
- para raiz quadrada, usavam VARGA MULA;
- para raiz cúbica, usavam GHANA MULA.
Legal não? Imagine eu na sala de aula dizendo: Anderson, qual o valor da varga mula de 16? Ou Fabriedson, qual a Ghana mula de 125?
O pessoal ia achar que eu estava bêbado ou pegado algum tipo de espírito!

Tales de Mileto - "O Homem das Sombras"



O faraó do Egito, Amásis, tinha muita vontade de saber a altura da maior pirâmide, a pirâmide de Quéops e ouvindo falar da inteligência de Tales, mandou-lhe um pedido pra que viesse ao Egito fazer tal proeza. Após uma longa viagem de barco pelo rio Nilo, Tales chegou ao Egito e ficou pasmado ao ver como era tão grande as pirâmides, nunca tinha vista algo assim, tão imponente, era realmente surpreendente, a primeira impressão é de tira o fôlego e logo depois vem os questionamentos de como o homem tão pequeno pode construir uma coisa tão grande.
O felá, que o acompanhou em toda a viagem, falou-lhe: “Sabes, estrangeiro, quantos mortos custou esta pirâmide, que tu pareces admirar?
Milhares, sem duvida. Respondeu Tales.
Centenas de milhares. Corrigiu o felá.
Porque tantos mortos? – continuou o felá – Para abrir um canal? Represar um rio? Fazer uma ponte? Construir um palácio? Cavar uma mina? Não, nada disso. Esta pirâmide foi erguida pelo faraó Quéops com um único objetivo, a obrigar os humanos a se persuadir da própria pequenez. A construção devia superar todas as normas para nos oprimir: quanto mais gigantesca ela fosse, mais ínfimos nos seriamos. O objetivo foi alcançado. Eu te vi quando chegou, em teu rosto, vi se desenharem os efeitos dessa imensidão. O faraó Quéops conseguiu.
Após se apresentar ao faraó Amásis, Tales foi para seus aposentos onde já ficou imaginando como medir a pirâmide.
No dia seguinte, Tales ficou a olhar a pirâmide o dia todo a procura de uma solução e nada. “Depois de 2 mil anos, a construção, embora erguida pelas mãos humana, estava alem do conhecimento dos homens. Quaisquer que tenham sido os objetivos do faraó, uma coisa era certa: a altura da pirâmide era impossível de ser medida. Era a construção mais visível do mundo habitado e a única que não podia ser medida”, pensou Tales.
Um dia se passara e a única coisa que Tales conseguiu, além de algumas queimaduras do sol efervescente, foi que do modo comum nunca iria medir a pirâmide, tinha que ser algo novo. No dia seguinte, quando o sol clareou no horizonte, Tales se levantou e viu sua sombra se estender na direção do oeste; nesse momento sua mente brilhante despertou, pensou que, qualquer que fosse a pequenez de um objeto, sempre existe uma luz que o torna grande ou a grandiosidade deste, a mesma luz pode torná-lo menor. Ficou um bom tempo imóvel, de pé, os olhos fixos na mancha escura que seu corpo fazia no chão, viu diminuir à medida que o sol subia no céu. Por fim ele disse: como minha mão não pode efetuar a medição, meu pensamento o fará.
Tales observou longamente a pirâmide, precisava encontrar um aliado “à medida” de seu adversário. Lentamente, seu olhar foi de seu corpo à sua sombra, de sua sombra a seu corpo, depois voltou-se para a pirâmide, enfim, ergueu-se os olhos e viu o sol lançar seus raios terríveis. Tales acabara de encontrar seu aliado! Seja o deus Zeus dos gregos ou o deus Rá dos egípcios, o sol não faz nenhuma distinção entre as coisas do mundo, trata todas do mesmo jeito. Tales então concluiu: a relação que mantenho com minha sombra é a mesma que a pirâmide mantém com a dela, isto é, no mesmo instante que minha sombra for igual a minha estatura, a da pirâmide será igual a dela. Pronto, aí estava a idéia que procurava.
No quarto dia, desde que o sol nasceu, Tales construiu na areia uma circunferência de raio igual a sua altura, postou-se no centro e ficou de pé bem reto. Depois fixou com os olhos a ponta da sua sombra. Quando esta tocou a circunferência, isto é, quando o comprimento da sombra ficou igual a sua altura, deu o grito combinado com o felá. O felá, que estava à espera, fincou imediatamente uma estaca no lugar atingido pela extremidade da sombra da pirâmide, movimentos instantâneos. Depois com uma corda ficou fácil medir a altura da pirâmide, bastou medir o tamanho da sombra.
Tales concluiu: A vertical é inacessível? Posso obtê-la pela horizontal. Não posso medir a altura porque ela se perde no céu? Medirei sua sombra aplanada no chão. Com o “pequeno” medir o “grande”. Com o “acessível” medir o “inacessível”. Com o “próximo” medir o “distante”.
A matemática é uma artimanha do espírito.
Na próxima postagem, trarei o resultado desse feito, que foi imortalizado como:
Teorema de Tales.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Tales de Mileto, o homem das sombras





Filho de Examyas e Cleobulina, nasceu a margem do mar Egeu, na cidade de Mileto no século VI A.C., conta-se que um belo dia, Tales andava pelo campo examinando o céu à procura de segredos da trajetória dos astros, ao seu lado o acompanhava uma criada, a jovem criada, percebendo um buraco no caminho, evitou-o. Tales, continuando a olhar para o céu, caiu no buraco, no que a criada lhe disse:

- Você que nem consegue enxergar o que está a seus pés, acha que vai poder saber o que acontece no céu?

Depois desse tombo, eles casaram e viveram o resto de suas vidas, porem Tales não teve filhos, ele adotou um de seus sobrinhos, Kybisthos.

Tales foi o primeiro “pensador” da história, não estou dizendo que antes dele ninguém pensou! Não, nada disso, as pessoas pensam faz um tempão! Antes dele, houve magos, escribas, sacerdotes, guarda-livros, contadores de historias, que recitavam preces, faziam cálculos, contavam mitos. Tales fez outras coisas: fez perguntas. Por exemplo: o que é pensar? Ou: que relações existem entre o que penso e o que é? Ou ainda: haverá coisas que escapam do meu pensamento? De que é feita a Natureza? Perguntas como essas, agente fica espantado com isso hoje em dia, imagine no tempo de Tales, ninguém nunca tinha feito até então. Talvez você diga, isso não é filosofia? Tales não era Matemático? Sim, Tales era matemático, porém no seu tempo, no século VI antes de nossa era, filosofia e matemática eram inseparáveis.

Na próxima postagem, vou contar-lhe porque Tales além de ser um dos Grande matemáticos gregos, é considerado o homem das sombras.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Comunicado



A direção da Escola Estadual Coronel Solon, comunica aos senhores pais que as matriculas para o ano letivo de 2010 estarão abertas a partir deste dia 25 de Janeiro e serão realizadas nas segundas, quartas e sextas-feiras, nos horários das 7:30 às 11:00 horas e das 14:00 às 17:00.
Nas matrículas para os alunos novatos os pais deverão apresentar os seguintes documentos: Uma pasta, xerox do registro, 02 fotos 3/4, cartão bolsa família (se tiver), histórico ou declaração da escola onde estudou, documentos pessoais dos pais, tais como: identidade e CPF (não precisa Xerox). Agradece a Direção.

Riquezas que poucos vêem



Você sabia que aqui em Grossos tem gente que passa fome?
Se não sabia caro leitor, fique sabendo que tem, e como tem. Outro dia conversando com um colega, ele falou que a família de “fulano de tal” – não devemos expor o nome – estava passando muita fome. Não tinha nada pra comer ou estava comendo piricau no café da manhã, farinha com rapadura no almoço e enganando a barriga na janta com garapa de açúcar e resto de bolacha seca.
Bom, a primeira conclusão que temos é que essa família de fome não vai morrer nunca e se tiver que morre vai ser de diabete, segundo, passar fome aqui em Grossos é sinônimo de preguiça, ou, sendo um pouco menos rigoroso, indisposição, que é a mesma coisa ou ainda, em última hipótese, no mínimo falta de vontade de viver.
Sei que falar isso parece ser cruel, mas convenhamos, com tantas riquezas naturais na nossa terrinha, parece hipocrisia alguém passar fome aqui.
Como passar fome com um rio com tantos peixes.
Talvez você diga: "há, mas não tenho rede pra pescar". Hora pra tirar daqui seu almoço todos os dias, não precisa de rede, basta uma linha e em poucos minutos você faz seu almoço e se tiver um pouco de paciência, pega um pouco mais para vender ou trocar por feijão ou coisa do gênero. Além do mais você pode arrendar uma rede, isto é, pega uma rede emprestada e dividir com o dono o pescado, essa troca de favores é muito comum por aqui.

"Há ta faltando à isca, como conseguir camarão para fazer a isca?" Bem aqui em frente a minha casa tem cercos, onde as pessoas – na falta de uma tarrafa – ficam de joelhos e pegam camarão com as mãos, é verdade, pode acreditar, com as mãos e não é pouco não, eles pegam pra vender onde um quilo varia de 5,00 a 8,00 reais.
Mas talvez você diga: "não sei pegar camarão com as mãos, é muito arriscado, posso pegar um anequim e aí já viu, a dor é grande". Então vá atrás de caranguejos, estes são vendidos a 1,00 real nas praias do ceará.
"Tem muita lama, não gosto, tenho medo de meter a mão no buraco". Então faça um jereré e vá pegar siri nas praias de Pernambuquinho pra vender a 0,50 centavos a unidade.
"Tenho medo, pode ser que eu pise em um e já viu né". Então não tem problema, vá tirar sururu no rio pra vender, um prato custa entre 2,oo a 4,00 reais. "Não, da muito trabalho, entrar naquela lama toda". Então vá tirar taioba, não tem lama nenhuma e um quilo custa entre 5,00 a 6,00 reais, aqui se tem aos montes.
"É muito demorado juntar um por um, tem que ter uma carroça, viche é muito trabalho".
Bom, então vá, vá ... comer piricau e morre de diabete comendo rapadura com farinha e garapa de açúcar com bolacha de cinco dias atrás, agora cá pra nós, quando acabar a rapadura, a farinha, o café para o piricau, o açúcar pra fazer garapa e a bolacha, como vão conseguir mais? Com tantas opções de conseguir dinheiro vão pedir é?
Bem, se não tiver nenhuma disposição para fazer nada disso, peça pelo menos um coco seco ao seu vizinho e coma com rapadura, é melhor que rapadura com farinha, além de ser uma delicia, é mais nutritivo. O ruim é se seu visinho mandar você subir no coqueiro, com essa “disposição” toda, duvido muito que suba.
O pior de tudo isso, é que as pessoas que mais descobrem essas riquezas são pessoas que não são da terrinha, são justamente pessoas de outras cidades que fugindo do sertão bravo, onde a caça e desmatamento quase estão instintos, vêem Grossos como um paraíso natural de oportunidades e principalmente de sobrevivência.

sábado, 23 de janeiro de 2010

A lenda do Tangram







Um imperador chinês, da dinastia Tang, queria saber se no seu império havia coisas belas pra ele apreciar, então chamou Bão Luó, um de seus melhores artistas e ordenou que saísse pelos domínios de seu império e retratasse as coisas mais belas que pudesse encontrar pelo caminho, para isso o imperador deu ao artista somente uma prancha quadrada.

Apesar da dificuldade da proposta, Bão Luó não hesitou, pois desrespeitar um pedido do imperador era sinônimo de desgraça e morte certa. Bão Luó saio pela China afora, para tentar cumprir seu destino. As coisas ficaram mais difíceis quando ao tentar atravessar um riacho, ele tropeçou e caiu, quebrando a prancha em sete pequenos pedaços.

Imediatamente Bão Luó tentou desesperadamente reuni-los e após muitas e muitas tentativas, ele percebeu que, a cada uma delas, ao arrumar as peças, conseguia formar uma figura diferente. Após alguns dias de viagem, Bão Luó voltou para o império para mostrar toda beleza do império ao seu imperador.

Na presença do imperador, em vez de escrever o que tinha visto, ele falava e mostrava as figuras de animais, casas, arvores, rios, etc.

Assim o imperador ficou tão maravilhado com a criação de Bão Luó, que criou uma disputa entre os artistas, premiando a quem criasse mais figuras com as sete peças. Bão Luó não participou, ele foi premiado pela criação.

Assim é o tangram - que originou-se no nome Tang – um quebra-cabeça formado por sete peças com formas geométricas bem conhecidas. Sua idade e inventor são desconhecidos. Os chineses o conhecem por “Tch´i Tch´iao Pan”, ou simplesmente “Sete Tábuas da Habilidade”.

Enquanto a maioria dos quebra-cabeças são compostos por um grande número de peças, com formas complicadas e arrumadas num único caminho, o tangram, com apenas sete peças, permite um extraordinária variedade de caminhos para compor as figuras, deixando livre a habilidade de cada um.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Os sem Água



Nesta quarta - feira, o cantor, compositor e poeta Geová Costa, citou uma poesia que retrata bem o que as comunidades de Barra e Pernambuquinho sentem a respeito do descaso da Caern com o abastecimento d’água nessas comunidades. Ao publicar esta postagem, lembrei que existe os sem terra, então, peço permissão ao poeta Geová, para chamar esta poesia de “Os sem água”.
Aqui é sempre assim:
Tem-se maior aperreio
Em tempo de veraneio
A água foge daqui
E até hoje nunca vi
Alguém solucionar
É a sede em frente ao mar
Uma seca no litoral
Só pra abastecer Tibau
Pra essa gente se banhar.

É Barra, Pernambuquinho
E a pequena Alagamar
Que fica a lastimar
Sem ter água pra beber
Quando vem o amanhecer
Cadê água pra lavar?
E pra ao menos cozinhar
A comida das crianças?

Que lá não falte água
Pros nativos e visitantes
Mas eles não são importantes
Muito mais do que a gente
Pra de forma consciente
Desviar a água do povo
Pra lavar seu carro novo
E encher a piscina bonita
Se tu vês não acredita
Que é nosso liquido precioso

Agora, meu caro amigo
Eu duvido atrasar
O talão pra se pagar
A fatura todo mês
Mas eu digo a vocês
Que nós vamos resistir
Se preciso impedir
Que eles façam a manobra
Pra levar água de sobra
Pro rico se divertir!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Em defesa do Povo



Nesta quarta feira o vereador ktk mais uma vez esteve junto com a população das comunidades da Barra, Pernambuquinho e Alagamar, discutindo o problema da falta d’água nessas comunidades. Segundo os próprios moradores, esse problema é causado todo ano nessa data porque a Caern dá preferência ao abastecimento da população de Tibau, por ter mais gente “influentes” de férias duque a população dessas comunidades. A presença da população no evento foi maciça, aproximadamente 150 pessoas estavam presentes ao evento e na oportunidade o vereador Ktk se prontificou a resolver esse problema o mais rápido possível. Neste encontro, também estiveram presentes o poeta Raul da Barra onde, na oportunidade, citou uma de suas poesias em protesto – O orgulho –, também esteve presente o advogado das causas populares Mário Jácome, que também foi muito preciso com suas palavras de protesto. Não posso esquecer da presença do vereador Gustavo que também aderiu a essa causa. Esteve presente também o cantor e poeta Geová Costa que fez, assim como todos, o seu protesto, além claro de vários moradores dessas comunidades que não mediram palavras de desabafo e protesto.
Parabéns vereador Ktk e a todos que estiveram presente nesse evento, espero que esse problema seja logo resolvido e essas comunidades voltem a sorrir, ou seja, possam ter água em suas torneiras, pois como disse uma moradora, “só sabe como é triste viver sem água, quem vive por aqui, agente acorda pela manhã e não tem um pingo d’água para lavar nem o rosto”.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Você sabe o que são Números amigáveis?





Números Amigáveis são pares de números onde um deles é a soma dos divisores do outro. Há muito tempo – Antes de Cristo – uma escola criada por Pitágoras, Os Pitagóricos, fizeram uma descoberta extraordinária, dois números que assim chamaram de números amigáveis, são eles 220 e 284. A soma dos divisores de um é igual ao outro. Veja:

220 = 1, 2, 4, 5, 10, 11, 20, 22, 44, 55, e 110, somando temos 284. Por outro lado os divisores de 284 = 1, 2, 4, 71 e 142 , somando temos 220. Lógico que há outros pares de números amigáveis, porem esses em particulares, fez muito sucesso nesse tempo. Dizia-se que o par 220 e 284 era um símbolo de amizade. O livro de Martin Gardner, O show de mágica matemática, conta que talismãs com esses números eram vendidos na Idade Média. Dizia-se que o uso do amuleto promovia o amor. Um numerologista árabe registrou a pratica de se gravar 220 em uma fruta e 284 em outra. Então comia-se a primeira fruta e oferecia-se a segunda para um parceiro, como forma de afrodisíaco matemático.

Antigos teólogos notaram que, no Gênesis, Jacô deu 220 cabras para Esaú. Eles acreditavam que o número de cabras, a metade de um par amigável, era uma expressão do amor de Jacó por Esaú.

Bom, há outros pares de números amigáveis, quer encontrar um par?

Uma dica: este par esta entre 1 100 e 1300!