"Copa do Brasil não vai ser feita para o brasileiro" diz Romário.

O deputado federal Romário (PSB-RJ) que desembarcou exatamente das 10h da manhã de hoje no Aeroporto Dix-sept Rosado, em Mossoró, acompanhado de outros deputados federais para participam de audiência pública da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas da Câmara dos Deputados (Cedrogas), na Câmara Municipal de Mossoró. Ainda no aeroporto, o deputado Romário que depois que assumiu seu mandato vem defendido importantes bandeiras como o esporte para todos, combate as drogas e atenção aos portadores de necessidades especiais, voltou a criticar a forma como vem sendo conduzido o processo que visa a realização da Copa do Mundo de 2014. "Infelizmente a Copa no Brasil não vai ser feita para o brasileiro, para o povo brasileiro, que é o povo que gosta de futebol. Eu já vivi o clima de copa do mundo sei o que é isso", afirmou o deputado e ex-jogador da seleção brasileira que acrescentou ainda que o alto preço dos ingressos para a copa estará fora da realidade da maioria dos brasileiros.



Vice-presidente da Comissão de Turismo e Esportes da Câmara dos Deputados, Romário que vem realizando visitas a todos os estados do Brasil para acompanhar de perto o trabalho nas cidades-sede do mundial de 2014. Ele votou a afirmar que Natal, apesar do atraso, estará pronta para a Copa. "Em muitas cidades existe problemas no que diz respeito às obras dos estádios, da mobilidade urbana e nos aeroportos. A comissão ainda não visitou Natal para averiguar a situação local, mas sabemos que há atrasos. Ouvi das autoridades que existe empenho nesse sentido e Natal não poderia ficar fora da Copa porque é uma das principais cidades do Nordeste", disse o deputado.

Romário que faz parte da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas da Câmara dos Deputados (Cedrogas) defendeu o esporte e atividades profissionalizantes como meio de inclusão social e quer servir de exemplo para os jovens durante as andanças pelo Brasil. Além disso, o deputado também defende uma política específica voltada para a inclusão dos deficientes no mercado de trabalho.

Emocionado ele disse que é preciso usar o esporte e as atividades profissionalizantes para minimizar barreiras entre pessoas em risco social, portadores de deficiências e o restante da sociedade. "Essa é uma bandeira que abracei, não só em prol das pessoas com deficiências, mas também para a inclusão social que é o caminho para promover o desenvolvimento do nosso país", disse.
Com informações Correio da Tarde.